O pastor e alguns jovens iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.
O pastor correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
Voltou o pastor e juntou-se aos jovens na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
“Pastor, deve estar doendo muito!
Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso?
Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda!
Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!”
O pastor ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu: “Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha”.
Nunca se canse de fazer o bem, porque a Seu tempo ceifaremos se não desfalecermos.

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