quinta-feira, 30 de junho de 2011

Preservando a Herança

Todos herdamos algo de alguém. Mesmo vindo de uma família sem posses ou recursos, recebi de meu pai uma herança extraordinária: a coragem para trabalhar. Líder de uma família numerosa, jamais deixou-nos faltar o necessário, mesmo sendo um operário lavrador. 

Espiritualmente, todos somos herdeiros de algo ou alguém. Nossa igreja herdou a responsabilidade de proclamar e preservar a santidade bíblica, que é muito mais que um chavão ou lema denominacional, mas o pulmão e o coração daquilo que somos e cremos. 

Esta herança não foi legada por John Wesley ou P.F. Bresee ou por qualquer outro homem, mas pelo Deus da eternidade que diz: “Sede santos, porque o Senhor vosso Deus é Santo”. É uma herança que não se gasta, não se corrói, e pode ser passada de uma geração em geração. E assim tem sido feito. Cada vez que um grupo de pessoas, ao redor do mundo, reúne-se em uma das milhares de igrejas do Nazareno, esta herança está sendo preservada – e a missão específica da mensagem da santidade levada adiante. 

Porém, nem sempre é assim. Uma herança pode ser distribuída entre os herdeiros, e estes podem não tomar medidas para que seja preservada. Existem fortunas que desaparecem por completo porque os sucessores daqueles que as conquistaram não souberam como preservá-la e desenvolvê-la. O que a geração dos pais e avós conquistou e acumulou com sacrifício, a dos netos dissipou...! É tão comum, mas a lição nem sempre é aprendida. 

A nossa geração é responsável por preservar e desenvolver a fé que uma vez foi dada aos santos. E deixá-la por herança, em vida, para a geração dos filhos dos filhos dos nossos filhos. 
Amém!



Aguiar Valvassoura

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Não há outro Evangelho!


No anseio de ganhar almas para Cristo, alguns têm adotado mais do que simples métodos e conceitos. Criaram-se hábitos de expressões. Nas últimas décadas, os evangélicos têm abusado de frases como esta: “Aceite Jesus como único Salvador”. 

Mas, será que não estamos a nos afastar demasiadamente dos rudimentos básicos do evangelho de Cristo? Jesus percorria toda a Galileia... pregando o “evangelho do Reino”. 

Antes de encolhermos os ombros, ouçamos o que o mestre declarou: “E será pregado este evangelho do Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim.” 

Paulo afirmou aos cristãos da igreja de Éfeso que passara pelo meio deles pregando o reino. Está na hora de indagarmos sobre a qualidade do evangelho que pregamos. Ao convidarmos materialistas e hedonistas a “aceitaram Jesus”, não estaremos nós transmitindo a ideia errada de que eles podem continuar no antigo estilo de vida? Não temos o direito de comprometer o evangelho do Reino de Deus a favor de caprichos pessoais. 

“Aceitar Jesus” inclui arrependimento, contrição de espírito e rendição total ao senhorio de Cristo. Eis o caminho da santidade. 

As boas novas do Reino de Deus dizem que podemos ter “vida abundante” pelo arrependimento. 

Cristo pagou a nossa conta. Só nos resta morrer para nós mesmos. O cidadão do Reino já entrou em liberdade que está em Cristo e desfruta dos benefícios do novo relacionamento com Deus.

Não se trata de simples maquiagem, mas de uma completa salvação “mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”. Portanto, o evangelho do Reino ensina que estamos sendo treinados eficientemente na “academia de Deus”, para reinarmos com Ele no dia de sua coroação. O Reino de Deus oferece segurança e bem-estar, pois a autoridade gera a obediência, que desenvolve o caráter e glorifica ao Senhor. Enfim, Deus exige de nós uma devoção total ao senhorio de Jesus Cristo. Dessa forma, “aceitar a Jesus” tem uma significação muito maior. Somos levados a uma vida boa, santa e agradável a Deus. O evangelho é este. Não há outro ! 


Jaime Kratz (missionário pioneiro da Igreja do Nazareno do Brasil) 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Você está disposto a começar?


“João realizou batismo de arrependimento dizendo ao povo que cresse naquele que vinha depois dele, a saber, em Jesus. E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam. Eram ao todo uns doze homens” (Atos 19:2-4, 6-7).

Nós encontramos aqui um grupo de pessoas que conhecia um pouco da Palavra de Deus, mas, ainda assim, sobre um assunto, tinham uma "santa ignorância". “Santa” porque eram ignorantes quanto ao que há de mais santo, que é o Espírito Santo.

O povo de Éfeso, apesar de já ter sido visitado por dois grandes gigantes da fé (Apolo, varão poderoso nas escrituras, capaz de estabelecer debates profundos e sustentá-los, e Pedro, um evangelista carismático), ainda não conhecia nada sobre o Espírito Santo.

Algumas pessoas ainda não foram batizadas com o Espírito Santo porque estão como a igreja de Éfeso, ou seja, mal informadas, não instruídas. Passam anos na igreja pensando que, porque receberam Jesus, tudo já aconteceu. O batismo nas águas pode nos trazer plenitude, visitação, mas não nos traz o batismo com o Espírito Santo.

Outras pessoas têm medo do Espírito Santo porque não querem se expor a uma experiência emocional descontrolada. Você não precisa ter medo do Espírito Santo. Ele só faz o melhor para cada um de nós.

Ele só dá o dom visando o fim proveitoso. Ele não lhe dará um dom que não se ajuste a você.
Alguns não recebem o batismo com o Espírito Santo porque ainda não trataram com o problema do pecado, ainda não se desligaram dos ídolos, principalmente do ego. Continuam se achando melhores que as outras pessoas, superiores. É preciso se esvaziar, tirar tudo, varrer tudo para que o Espírito Santo possa vir e enchê-lo com poder e glória.

Por que não dar um passo de fé e colocar sua vida no altar do Senhor, comprometer-se com Ele e ser-Lhe obediente?

Tenho a certeza de que a bênção virá sobre você. É só começar.

Pr. Aguiar

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Oportunidade de Servir


Há vários anos um cartaz de incentivo a mordomia cristã trazia um slogan “limitados por vezes, privilegiados sempre”. Com o passar do tempo tenho compreendido que a oportunidade de servir a Deus não pode ser bloqueada pelos sofrimentos. No meio das aflições, algumas pessoas descobrem oportunidades de servir que valorizam ainda mais aquilo que fazem ao Senhor como um ato de adoração.

Um exemplo foi o contador Enos Castanho, homem inteligente e hábil com números e palavras, professor cativante que, com zelo, encaminhava pessoas ao Senhor Jesus. Ao atender o telefone ou saudando alguém dizia: “Deus é bom, Jesus te ama”. 

Suas orações eram ricas de promessas das Escrituras. Ao visitá-lo uma vez no hospital enquanto lutava contra um câncer, cheguei para consolá-lo na sua aflição, mas encontrei um homem, que apesar de debilitado fisicamente, conservava a fé e a esperança. Orei por sua saúde, mas ele fez questão de orar por mim. Saí daquele hospital fortalecido. Cheguei para consolar, mas fui consolado. 

Lembro também de Osvaldo Borghi, homem apaixonado pela obra de Deus. Foi um dos primeiros gideões do Estado de São Paulo.
Os gideões são um grupo de homens que imprime e distribui gratuitamente Novos Testamentos em vários locais como escolas, hospitais, quartéis, presídios e hotéis. 

Com cerca de 84 anos, ele sofreu um derrame que deixou seqüelas - não podia andar e esporadicamente vinha aos cultos. Em uma desses vindas ele me fez um pedido: que trouxesse alguns folhetos, pois em seus passeios para tomar sol, na praça que ficava de frente ao seu prédio, entregava com a mão que se movia folhetos evangelísticos às pessoas que passavam ao seu lado.

Diva e Leila, mãe e filha, membros de nossa igreja impedidas de vir à igreja por motivos de saúde, pediram alguma coisa que pudessem fazer em casa pela igreja ainda que fosse apenas orar. 

Deixei uma pequena lista com alguns nomes de missionários, igrejas e pastores que estavam em situação de necessidade. Sem poder vir aos cultos, após cerca de um mês, solicitaram outra visita, assim que chegamos, perguntavam com interesse pelos nomes daquela lista e disseram que todos os dias oravam por aqueles missionários e pastores.

Aflições algumas vezes podem limitar o nosso corpo, mas nosso espírito é livre para adorar e servir ao Senhor. No meio das limitações podemos encontrar oportunidade de servir que nunca serão pesadas, mas um privilégio de servir a Cristo.

Pastor André Ribeiro

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Vigie os teus olhos


Duas vezes por ano uma emissora de TV consegue paralisar milhões de pessoas que ficam hipnotizadas ao assistirem a um programa que pode ser classificado como o pior que há na TV brasileira.

Esta programação, em que mulheres e homens ficam trancados dentro de uma casa e cujo cotidiano, diga-se recheado de promiscuidades e imoralidades, veiculada  diariamente influencia o comportamento e as conversas de muitas pessoas.

Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve o seu fim sentenciado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo.

E o que vemos em nossos dias é a reprodução de cenas de uma sociedade depravada. Só que com a ajuda da tecnologia que expõe cenas degradantes maquiadas como se fossem comportamentos corretos a serem seguidos.
 
 O fato é que esta – assim como outras - é um tipo de programação que um autêntico cristão, lavado no sangue de Cristo e conhecedor da Palavra de Deus, não deve assistir.

O Senhor diz que nós devemos guardar os nossos olhos para não sermos contaminados. “São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas”, Lc. 11:34. 

A qualidade de nossa vida espiritual depende muito da forma como é o nosso relacionamento com Deus. Se tenho uma vida diária de oração, de meditação na Palavra e de trabalho na Igreja, o meu tempo é ocupado com as coisas do alto. Mas, se meu tempo é todo direcionado para as coisas terrenas – fico satisfeito de ir a igreja apenas aos domingos e sequer tenho um minuto para Deus durante a semana –, com certeza, sou alvo frágil de programas como esse.

 Sem perceber, vou me contaminando com as coisas do mundo e me afastando da presença de Jesus. Aqueles que ficam amigos do mundo, se tornam inimigos de Deus.

 Não se deixe contaminar por coisas tão baratas quando a sua vida foi paga por um alto preço.

Vigie os teus olhos! Se você assiste a uma programação inadequada, pare.

Utilize o seu tempo com atividades que realmente importam. Leia a Bíblia, ore, frequente à igreja, fortaleça a sua fé, fique com os seus filhos e com sua família.

Não negocie a sua primogenitura!


Pastor Aguiar

terça-feira, 14 de junho de 2011

As dádivas do Espírito


“Então todos viram coisas parecidas com chamas, que se espalharam como línguas de fogo; e cada um foi tocado por uma dessas línguas” (Atos 2:3)

Não podemos viver sem a presença do Espírito Santo. Ele é Aquele que gera o caráter de Cristo em nós. O Espírito Santo traz o fogo de Deus. O fogo é instrumento de limpeza e purificação. Fogo também é símbolo de energia, força e poder. 



Gera autoridade e unção. Instrumento de Deus para queimar o pecado, limpar a vida, e gerar poder sobre o pecado, a carne e o diabo. O Espírito Santo traz a autoridade de Deus. Vida cheia do Espírito gera convicção e fé. O Espírito nos dá também segurança na interpretação das Escrituras.

 “Ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14:26) 



O Espírito traz a graça de Deus. “Estevão, cheio de graça e poder”. A graça dá a aparência de um anjo àquele que a tem abundantemente.O Espírito é aquele que fala por meio dos crentes que se submetem a Ele, e inclina o coração da-queles que O ouvem para que se rendam ao evangelho. Necessitamos da profusão do Espírito para sermos testemunhas do Senhor Jesus. Não para sermos “supercrentes”, mas para atingirmos a sociedade, por meio de um testemunho irresistível. 


Pensamento: O fogo de Deus em nossas vidas serve para nos purificar das escórias que, inconscientemente, vão sendo incorporadas ao longo, da jornada para a Nova Jerusalém celestial.


 Oração: Senhor, permite-nos que esse fogo purificador passe em nós e nos tornemos semelhantes a Jesus. Em Cristo, amém. 

Pastor Aguiar

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Para estarmos certos, temos de pensar certo


O que pensamos quando estamos com liberdade para pensar sobre o que queremos ser – é isso que somos ou logo seremos. A Bíblia tem muita coisa para dizer acerca dos nossos pensamentos; o evangelismo atual não tem praticamente nada para dizer sobre eles. A razão porque a Bíblia fala tanto deles é que os nossos pensamentos são vitalmente importantes para nós. Os nossos pensamentos voluntários não só revelam o que somos; predizem o que seremos. O pensamento instiga o sentimento e o sentimento dispara a ação. Assim fomos feitos, e bem que podemos aceitá-lo. 

Os salmos e os profetas contêm numerosas referências ao poder que o reto pensamento tem de inspirar sentimento religioso e de incitar a conduta certa. “Considero os meus caminhos, e volto os meus passos para os teus testemunhos”. 


Várias vezes os escritores do Velho Testamento nos exortam a aquietar-nos e a pensar em coisas elevadas e santas como fator preliminar para a correção da vida ou de uma boa ação ou um feito corajoso. Paulo recitou uma lista de virtudes e ordenou: “Seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Pensar em Deus e em coisas santas cria uma atmosfera favorável ao crescimento da fé, bem como do amor, da humildade e da reverência. 


Pelo pensamento não podemos regenerar os nossos corações, nem eliminar pecados, nem mudar as manchas do leopardo.Tampouco podemos com o pensamento acrescentar um côvado à nossa estatura, ou tornar o mal em bem, ou as trevas em luz. Ensinar isso é representar falsamente uma verdade bíblica e usá-la para a nossa própria ruína. Mas, pelo pensamento inspirado pelo Espírito Santo, podemos ajudar a fazer de nossas mentes santuários purificados em que Deus terá prazer em habitar. O melhor meio de controlar os nossos pensamentos é oferecer a mente a Deus em completa submissão.


O Espírito Santo a aceitará e assumirá o controle dele imediatamente. Depois será relativamente fácil pensar em coisas espirituais especialmente se treinarmos o nosso pensamento mediante longos períodos de oração diária. Praticar longamente a arte da oração mental (isto é, falar com Deus interiormente, enquanto trabalhamos ou viajamos) ajudará a formar o hábito do pensamento santo. 

A.W. Tozer 

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pureza Espiritual

“Bem-aventurados os limpos de coração, pois eles verão a Deus.”

Quão estranho é que a pureza de coração seja negligenciada ou mesmo desaprovada, enquanto se insiste na pureza em outros sentidos. Todos estão de acordo que a água deve ser pura, que o ar seja puro, que os alimentos sejam puros e que a amizade seja pura. Sendo a pureza exigida no mundo físico, social e político, seria repudiada ou negligenciada no mundo moral e espiritual? Nas coisas de maior importância? Ela é necessária para curar a inconstância e confirmar os crentes na vida cristã: quando todos os adversários internos são destruídos pelo poder de Deus, os cristãos podem caminhar firmes nos Seus mandamentos e possuir o seu poder a ponto de destruir fortalezas (2 Cor. 10:4).

Como pode a fé aumentar a força e volume quando duvidamos durante a maior parte do tempo? Como a humildade pode adquirir maior profundidade e permanência quando estamos sujeitos a maior ou menor quantidade de orgulho? Como pode a paciência ter ação completa enquanto estamos inquietos e mal humorados diante da oposição e das provações? Como pode o amor ser perfeito ou aumentar sua intensidade e poder enquanto a mente carnal não é destruída? Nenhuma virtude pode desenvolver-se até a perfeição convivendo com um vício oposto. Como pode a humildade crescer com o orgulho? Como podem afeições santas desenvolver-se no coração com a cobiça acalentada? 

Com o amor ao louvor humano, com o amor aos prazeres mundanos? Quanto um cristão há de progredir em 20 anos em direção a perfeita conformidade com toda a vontade de Deus e perfeito amor por essa vontade divina, enquanto todos os dias satisfaz o seu eu, recusando-se a submissão incondicional e, se em alguns assuntos, cede à obstinação e à rebeldia? Só há um meio, um único meio: sermos purificados do pecado... em nosso coração (F. G. Hib-bard). 

Qualquer grau de mente carnal, que é inimizade contra Deus, é obstáculo ao nosso perfeito cumprimento da vontade de Deus; daí surge a necessidade de sua destruição. E isto é o mínimo que todo cristão deveria desejar. Obtido isto, resta-nos ainda bastante a fazer, a conquistar, no aspecto de crescer na graça e no conhecimento de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo.


(extraído do livro Pureza e Maturidade – J. A. Wood)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Aprendei de Mim


Jesus ensinou de forma singular. Apesar de não ter escrito nenhum livro, seus ensinos estão bem gravados através dos séculos. Ele ensinou por parábolas, por discursos, mas principalmente com sua vida e exemplo. Jamais alguém falou como ele.

O que torna os ensinos de Cristo tão importantes? 

Ensinou aos corações. A profundidade do ensino de Jesus é que ele conseguiu falar aos corações e não somente ao intelecto. Há muito conhecimento entre os homens, contudo, a parte espiritual do homem sem Deus está morta e inativa. Os ensinos de Cristo eram direcionados ao coração humano e capazes de fazê-lo reviver, de dar vida espiritual. 

Ensinou sobre o pecado. O pecado é com certeza o maior problema do ser humano. Toda espécie de mal tem se multiplicado na sociedade pelo pecado, sendo o pior deles a morte. Jesus rejeitou com insistência o pecado que é a causa do nosso problema espiritual e não somente tentou tratar dos efeitos. 

Ensinou com amor. O amor foi central na obra que realizou. Ensinou-nos a amar aos inimigos e perdoar aos que nos ofendem. Aquele que ama torna-se conhecido não somente pelo que faz, mas pela forma que faz. O amor fluia de seu coração de modo espontâneo porque faz parte de sua natureza. Ninguém nos amou mais do que ele. 

A maior prova do seu amor e dedicação por nós foi o preço que ele pagou sofrendo e morrendo por nós na cruz. Nela ele tomou sobre si o terrível preço dos nossos pecados, mesmo sem nunca haver cometido pecado. Ele se fez pecado por nós e deu sua vida em nosso lugar. Sem derramamento de sangue não há remissão de pecados. Ele entregou-se voluntariamente para cobrir as nossas iniquidades de forma completa. 

Chamou-nos ao arrependimento, que é uma completa mudança de atitude com relação ao pecado, implica reconhecimento do pecado, confissão, tristeza e abandono dos mesmos. A salvação só é possível quando nos arrependemos e cremos em Cristo. 

Então acontece um verdadeiro aprendizado na mente e no coração.

Pastor André

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Glorificai a Deus, no Vosso Corpo


O argumento do Apóstolo Paulo é simples. O corpo deve glorificar a Deus, porque pertence a Ele. "Fostes comprados por bom preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." (I Coríntios, 6:20).

Tudo, na cidade de Corinto, era um convite à prostituição do corpo - até os rituais no templo pagão implicavam relações sexuais com as sacerdotisas. Como não podia deixar de ser, o assunto da pureza do corpo fez parte do debate cristão, na igreja de Corinto.

Hoje, como no primeiro século em Corinto, a filosofia do mundo é a prostituição do espírito, seguida pela prostituição do corpo. A filosofia do mundo, quando ensina sobre dois corpos, não consegue ver o amor e fica reduzida à transação carnal. O mundo não consegue ver o amor, porque o amor é dádiva do Senhor. Aquele que recebe, pela fé e pela obediência, o amor divino, não acha correto prostituir o corpo. Ao aprender que o corpo "é o templo do Espírito Santo, que habita em nós", o cristão consegue glorificar a Deus, em seu corpo. A mensagem de Paulo é para Corinto. E é para a igreja de hoje. Para os corpos dos cristãos de hoje.



 Pr. Olavo Feijó

terça-feira, 7 de junho de 2011

Aves sem ninhos


Os pássaros constroem os seus ninhos com materiais retirados da natureza – palha, capim, gravetos e barros – de forma a fazer com que essas habitações sejam verdadeiras fortalezas contra os predadores. 

É muito comum encontrar um ninho escondido em uma árvore, sendo que a cor do material se confunde com a tonalidade do galho. O ninho é feito para garantir sobrevivência e segurança. 

Uma igreja séria constrói o seu “ninho” de forma diferente. Os materiais utilizados na construção do prédio não têm tanta importância quanto a teologia que é adotada pela igreja. 

O mais importante em uma igreja é a espiritualidade e o seu compromisso com as Escrituras. Isso significa que sobrevivência e a segurança da vida espiritual de um crente estão fincados no compromisso de devoção ao Senhor – materializados por meio de oração e estudo das Escrituras, na pregação de uma Palavra verdadeira e na ética da liderança da Igreja. 

Uma Igreja comprometida é aquela que valoriza as suas raízes, cuja história foi escrita por homens e mulheres que lutaram e deram sua vida para que a verdadeira Igreja do Senhor prosperasse. Não mediram esforços em cima de lombo de cavalos, passaram privações para pregar o Evangelho de Jesus. 

Igrejas que estão no centro da vontade de Deus pregam sobre salvação, sobre o pão celestial, enfim, sobre santidade. Uma Palavra que leva aos céus! 

Para alguns, porém, fazer parte de uma Igreja séria e comprometida parece não ser o mais importante. O que vale é satisfazer aos seus desejos. Há crentes impacientes, ansiosos, rebeldes, insubmissos e avessos à disciplina. A permanência em determinada Igreja é condicionada ao tratamento que ele recebe. “Se alguém fala algo que não gosta ou não atende aos seus desejos,  muda de Igreja”. Esse é o pensamento vigente, já que não é difícil encontrar opções. 

Há igrejas  para todos os gostos e tipos: se quero uma benção financeira, vou para uma igreja que prega a Teologia da Prosperidade. Se preciso sair de uma depressão, a saída é ir aos cultos de um pastor que tem uma pregação positiva. Enfim, vivemos uma época em que demônios são entrevistados, em que simbolismos são utilizados nos cultos.

E esses crentes vivem como pássaros sem ninhos. Trocam de igreja como se troca de roupa. Não há vínculos. Não há compromisso. Claro que placas de igrejas não salvam e seríamos levianos em pregar tal inverdade. 

A salvação vem por meio de Cristo Jesus. Mas freqüentar uma igreja  em  de fato é pregada uma Palavra verdadeira (...A fé vem pelo ouvir,e o ouvir a palavra de Deus) resulta em crentes maduros, confiantes  e apaixonados pelo Senhor! 

Rogamos a Deus que Ele nos dê mais sabedoria, mais integridade e unção para sermos sal na terra e não aves sem ninho!

Pr. Aguiar Valvassoura 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Construindo Pontes


A vida é como um canteiro de obras. Estamos sempre construindo. Nossos sentimentos, nossos relacionamentos e nossas atitudes (de ação ou omissão) formam a base de tudo que construímos ao longo da existência. Essas construções delimitam, por sua vez, os espaços da nossa existência.

“As pessoas vivem solitárias porque constroem muralhas, em vez de pontes”. Há muita verdade contida neste pensamento. É como se ti-véssemos nele a síntese da engenharia do cotidiano. Quem constrói pontes para si está construindo também saídas alternativas, possibilidades de intercâmbio, de interação; trocas tanto de experiências como de afetos.

A vida também é como uma estrada de mão dupla: ida e vinda se alteram. Quem constrói pontes, expande vida, amplia visão, ultrapassa fronteiras, pois as pontes nos põem em contato com o mundo, os outros, levam-nos além de nós mesmos, ao mesmo tempo em que trazem o mundo e as pessoas a nós. Pontes são pontos de contato e podem ser vias de suprimento de carências, mesmo daquelas que tentamos negar.


Já as muralhas são símbolos de isolamento. Isso também é verdadeiro na dimensão psicológica, afetiva e espiritual da existência humana. O isolamento decorre de nossas inseguranças, nossas intolerâncias, nossa inabilidade em compartilhar sentimento, nossa incapacidade de conviver com as diferenças.

São muitas as muralhas que construímos ao longo da vida pela ilusão do poder, do dinheiro, do conhecimento, do status social, dos vários preconceitos sociais, religiosos e raciais etc. Algumas dessas muralhas são edificadas lenta e silenciosamente na alma e no coração. São verdadeiras paredes levantadas pelo ressentimento, pela inveja, pelo rancor, pela arrogância, pela disposição de não perdoar, pela vaidade; enfim, pelo lixo petrificado dentro de cada um de nós.

As pessoas que vivem por trás dessas muralhas são infelizes, solitárias. Não percebem que, à medida que se fecham para os outros, pelo isolamento afetivo e social, fecham-se também para a vida e tornam-se autodestrutivas. Como Ponte divina, Jesus nos transportou de volta para os braços do Pai, e deixou-nos, entre tantas, uma grande lição de humildade. Ao abrir mão da glória, Ele derrubou muralhas, para habitar entre nós e servir-nos em amor. Construiu pontes. Ele se fez o Caminho. Ele transportou dos celeiros celestiais para o coração humano os nutrientes essenciais à vida: o amor, a fé, o perdão. Se posso servir, por que cruzar os braços? 

Construir pontes ou muralhas é decisão de cada um!


Estevam Fernandes de Oliveira

sábado, 4 de junho de 2011

Caducaram as Promessas?


Uma coisa extremamente frustrante é o encerramento de um prazo. Uma expectativa que não pode mais se cumprir pelo tempo já ter passado. 

No Salmo 77:8, quando o salmista busca pela misericórdia de Deus, a sua pergunta é: “Cessou perpetuamente a sua graça? Caducou a sua promessa para todas as gerações?”

Quando no horizonte não existe a menor esperança que algo novo aconteça e reverta o sofrimento e a dor, recorramos mais uma vez as Escrituras Sagradas. Sua esperança não mente, jamais falha. O apóstolo Pedro lembra em sua primeira epístola que a Palavra do Senhor permanece para sempre. 

O Senhor Jesus afirmou: “nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra”. A Palavra de Deus jamais caduca. 

A chegada do Salvador aconteceu numa visita compulsória a Belém, imposta por um recenseamento romano; no silêncio de uma noite, interrompido pelo cântico de uma multidão de anjos. A Palavra se cumpre com firmeza e de forma inesperada. Tal como um grande quebra-cabeças cada peça se encaixa de forma perfeita.


Pedro alertou que, alguns por incredulidade, desejarão ignorar as promessas da volta gloriosa do Senhor Jesus. Contudo, em cada detalhe, a Palavra eterna do Senhor mais uma vez se cumprirá! 

A seu tempo, o universo se curva para cumprir toda a Palavra de Deus. 

Não caducaram suas promessas!

Pr. André RIbeiro

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Para estarmos certos, temos de pensar certo


O que pensamos quando estamos com liberdade para pensar sobre o que queremos ser – é isso que somos ou logo seremos. A Bíblia tem muita coisa para dizer acerca dos nossos pensamentos; o evangelismo atual não tem praticamente nada para dizer sobre eles. A razão porque a Bíblia fala tanto deles é que os nossos pensamentos são vitalmente importantes para nós. Os nossos pensamentos voluntários não só revelam o que somos; predizem o que seremos. O pensamento instiga o sentimento e o sentimento dispara a ação. Assim fomos feitos, e bem que podemos aceitá-lo. 

Os salmos e os profetas contêm numerosas referências ao poder que o reto pensamento tem de inspirar sentimento religioso e de incitar a conduta certa. “Considero os meus caminhos, e volto os meus passos para os teus testemunhos”. 

Várias vezes os escritores do Velho Testamento nos exortam a aquietar-nos e a pensar em coisas elevadas e santas como fator preliminar para a correção da vida ou de uma boa ação ou um feito corajoso. Paulo recitou uma lista de virtudes e ordenou: “Seja isso o que ocupe o vosso pensamento”

Pensar em Deus e em coisas santas cria uma atmosfera favorável ao crescimento da fé, bem como do amor, da humildade e da reverência. Pelo pensamento não podemos regenerar os nossos corações, nem eliminar pecados, nem mudar as manchas do leopardo.Tampouco podemos com o pensamento acrescentar um côvado à nossa estatura, ou tornar o mal em bem, ou as trevas em luz. Ensinar isso é representar falsamente uma verdade bíblica e usá-la para a nossa própria ruína. Mas, pelo pensamento inspirado pelo Espírito Santo, podemos ajudar a fazer de nossas mentes santuários purificados em que Deus terá prazer em habitar. 

O melhor meio de controlar os nossos pensamentos é oferecer a mente a Deus em completa submissão. O Espírito Santo a aceitará e assumirá o controle dele imediatamente. Depois será relativamente fácil pensar em coisas espirituais especialmente se treinarmos o nosso pensamento mediante longos períodos de oração diária. Praticar longamente a arte da oração mental (isto é, falar com Deus interiormente, enquanto trabalhamos ou viajamos) ajudará a formar o hábito do pensamento santo. 

A.W. Tozer 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Não abandone seus sonhos...


"...o seu nome está escrito nas minhas mãos” (Is 49:16a). José foi alguém que não abandonou os seus sonhos. É assim que o doutor Maxwell classificou a jornada deste homem. Todos nós sonhamos. Sonhar é viver. Enquanto sonhamos, recordamos que há algo, há alguém que participa e sonha conosco.

Você é parte dos sonhos de Deus. Davi, no Salmo 139:13-14, informa-nos que não somos fruto do acaso. Não somos um cruzamento de um espermatozóide buscando um óvulo amadurecido. Ele diz que Deus sonhou conosco.

Observe: “Tu criaste cada parte do meu corpo; tu me formaste no ventre de minha mãe. Tudo o que fazes é maravilhoso, e eu sei isso com todo o coração”.

Você é parte do sonho de Deus. Não desista de você... Deus não desistiu e não desistirá.

Ouça-O: “Mesmo que tua mãe e teu pai te desampararem...Eu não te deixarei”.

Não abandone seus sonhos. Ponha-os de novo nas costas...Deus os levará com você.

Nunca desista porque Deus nunca desistirá de você.



Pr. Aguiar Valvassoura

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A vitória do cristão


Deus nos chama a sermos vencedores. O filho de Deus é um vencedor. Quando falamos em vitórias, há várias perspectivas. Há pequenas vitórias com as quais podemos ser contemplados por Deus, mas a vitória do cristão é suprema. A vitória do cristão existe porque estamos em batalha contra o pecado e contra as forças espirituais do mal. Que adversários o cristão é chamado a vencer?

Vitória sobre o inimigo: Quer queiramos ou não, Satanás, o inimigo de Deus, juntamente, com as forças do mal, conspira contra nós. Suas estratégias variam de pessoa a pessoa, nas várias fases da vida e nos diversos contextos. Mas, sejamos sábios ele anda em derredor procurando alguém para devorar. Ele tenta por todos os meios nos afastar da comunhão com Deus. A única forma de obtermos vitória sobre o inimigo está no verdadeiro relacionamento com Deus. Obedeçamos a Deus e busquemos uma vida santa. Em nós mesmos somos limitados, porém, em Cristo podemos vencê-lo.

Vitória sobre o mundo: O mundo está sob o controle do maligno e exerce pressão sobre nós. Ele tenta colocar-nos em sua forma para sermos como seus modelos. Se amarmos o mundo e, seu passageiro esplendor, seremos como peixes fisgados por seus anzóis ou vítimas de sua rede. Só podemos vencê-lo se nosso amor a Deus ultrapassar as suas sutilezas. Alguém poderá dizer que somos tolos ao perdermos todas as ‘oportunidades’ que o mundo oferece. Mas, ao rejeitarmos o mundo seremos sustentados pela poderosa mão de Deus, que nos ajuda a atravessarmos os desertos da vida e nos sustenta com seu amor. Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Maior é Aquele que está em nós do que aquele que está no mundo.


Vitória sobre a carne: Esta inimiga instalou-se dentro da natureza humana pelo pecado original e tem efeitos devastadores. Precisamos de vitória sobre a natureza carnal. Nosso coração necessita ser purificado pelo batismo com o Espírito Santo. O velho homem com ciúme, orgulho, inimizade e coisas como estas precisa ser vencido pela cruz, tem que estar crucificado. Só assim o novo homem ressuscitado com Cristo será manifestado. Somos chamados à vitória e em Cristo somos mais que vencedores. A vitória do cristão não é a visível aos olhos humanos, mas a invisível contemplada pelos olhos de Deus.



Pr. André Ribeiro